Partindo da assertiva ancestral (uma verdade primeira): tudo que existe no universo foi (criação), obra de uma inteligência superior, ideia amplamente aceita pelo mundo afora. Tanto é, que muitas culturas ao redor do planeta a chamam de divindade (inteligência essencial). O todo por trás da existência universal. Seja como for, o homem há séculos vem atribuído nomes, designações, conceitos e explicações para tal poder primordial, mas, isso pouco importa.
Relembro aos leitores, que o meu objetivo, nestes breves textos, é refletir mantendo um viés empírico e racional, por isso, nunca conjecturo ou pretendo esgotar quaisquer temas, apenas busco uma melhor compreensão, procurando expandir a consciência continuamente.
Nesta reflexão, analisamos que SIGNIFICA dizer que nós seres humanos existimos como parte do todo. É fato cientificamente aceito: “toda matéria conhecida é composta de átomos”, logo, tudo é energia, que ora “se comporta com onda, ora como partícula, a depender do observador”. — Somos gratos pela grande contribuição dos estudos científicos, em que se extrai: “somos apenas energia e frequência”. Assim sendo, o conceito de tempo e espaço por certo é uma concepção humana dada ao nosso grau de compreensão do que seja o todo.
Então, até onde sabemos, todas as coisas vieram de única fonte: somos parte dessa energia primordial, que tudo provem, desde um grão de areia até os enormes aglomerados de galáxias. Eis, o (xis) da questão, — e se assim o é, poderíamos dizer que a inteligência criadora coexiste em nós! — Já que está em tudo.
Somos como diz na astronomia “poeira das estrelas”, e isso, pode até parecer perturbador para muitos, mas pelo contrário, é muito reconfortante, sobretudo, a despeito de tudo que você compreenda significar. É fato que existe em nós uma inteligência latente oriunda de tal força criadora, porquanto, isso explicaria, por exemplo, porque estamos em constante evolução (sociedade, tecnologia, autoconhecimento, etc.). Tomamos por paradigma, a resposta de uma criança de cinco anos (sobre o que é o sol), percebemos ser relativa ao seu discernimento, e ponto.
Por fim, sendo o que somos, é razoável aceitar a expressão de “cocriador do mundo”, porque faz muito sentido, — não? — Vamos a assertiva, primeira parte: “A VERDADE PARECE FÁCIL”, porque está em nós, bastam os questionamentos. Quando a segunda parte: “MAS COMPREEDÊ-LA NÃO É SIMPLES”, porque depende muito do nosso grau de discernimento: até que ponto estamos dispostos a descer na toca do coelho? — Disso decorre, que se trata da maior jornada do ser humano, sendo que o único caminho é pelo autoconhecimento, o conhecimento de si.