REFLEXÃO: NOSSO DESAMOR É A MEDIDA DA NOSSA IGNORÂNCIA

Somos seres dotados de consciência, memoria e capacidade demonstrar compaixão, dentre outros nobres sentimentos e competências socialmente necessárias para mantermos bons relacionamentos em todas as áreas da vida.

Entretanto, é fato que quando não somos capazes experimentar e expressar sentimentos nobres, por exemplo, empatia, isto é, capacidade de ver o mundo sob olhar do outro, torna momentos felizes uma raridade entre outras coisas. Estudos da psique dizem que tal indivíduo tem dada psicopatia. A lista defeitos na psique e os males que dela decorrem são enormes.

Nesta reflexão, partiremos do pressuposto de que o indivíduo tem dado grau de sanidade média e a sua conduta é socialmente aceitável. Então, desta feita, excluiremos as patologias da psique (psicopatas, sociopatas, antissociais, e outros bichos).

Vamos tratar da questão: por que muitos de nós agimos de maneira tão rancorosa, vingativa e mesquinha? — é fato, também, que não é incomum conviver nas várias esferas das relações (pessoas, profissionais e sociais) com tais indivíduos.

Penso que se considerarmos as excludentes apontadas acima, tudo mais que demonstrar agressividade, antipatias e outros comportamentos reprováveis derivam unicamente da ignorância do indivíduo.

Portanto, concordo com J.J.Benitez no ‘best-sellers’: (Cavalo de Troia I), que diz “… a falta de capacidade e de vontade de perdoar os semelhantes é a medida da imaturidade e a razão dos fracassos na hora de alcançar o amor”, porque desde que me lembre, ao deparar com inúmeras dessas situações de falta de tato e arrogância, sobretudo, quando observo isso nos relacionamentos das pessoas, só corroboram a ideia, a qual, alimento desde que inicie nos estudos de autoconhecimento, que é: DESAMOR É A MEDIDA DA NOSSA IGNORÂNCIA.

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REFLEXÃO: ATITUDES QUE AFETAM A ALMA

Em nosso dia-a-dia, há certas atitudes que julgamos por vezes sem muita importância, mas tem potencial de gerar males até no íntimo do ser, a nossa alma. São aquelas mudanças repentinas de humor, por exemplo, dizemos que dado(a): (evento / pessoa / constatação), nos tira do sério. Fato é, que esses momentos são percebidos pelo stress, ansiedade e medo, que nos faz perder totalmente a serenidade e a paz.

É difícil indicar qualitativamente qual é o pior dos males que oprime a alma humana com mais frequência, mas, é possível ao menos aferirmos as dores existenciais. Como poderíamos fazer isso? — Vamos refletir, como sempre propomos aqui, pelo autoconhecimento.

Para compreendermos mais sobre dores da alma, é fato que isso guarda relação estreita com a nossa evolução espiritual. Quando observamos a maneira pela qual nos expressamos em momentos de tensão, sobretudo, ao analisarmos as “variáveis” que designaremos como: (tolerância / intensidade / consciência):

·         Se o nosso estado de humor for do nível de calmaria aos rampantes de explosões quase instantaneamente, —   isso diz muito da nossa tolerância;

·         Se tais as explosões (humor) são verbalizações contendo: (xingamentos, julgamentos, críticas, etc.) —   isso retrata a intensidade;

·         Se o quanto mais breve admitirmos para nós mesmos, sem intervenção de terceiros, que não devíamos ter agido daquela maneira, —   diz do nosso grau de consciência.

Disso se extrai em breve analise, o que é assertivo quanto uma resposta (irracional) das nossas emoções, que só confirma o nosso grau de ignorância, vemos: 1) uma atitude (destemperada) no presente não mudaria os fatos pretéritos; 2) se aquela atitude derivar de situações e causas ilógicas, geram efeitos desproporcionais dado a sua (aparente) causa.

Seguindo como empirista que sou, não quero “reinventar a roda!”, a tão festejada “inteligência emocional”. Contudo, penso que as nossas atitudes dizem do muito do grau de evolução da nossa alma, a despeito de qualquer outra convenção.

Ademais, penso que somos animados por uma (energia) extremamente sutil a qual nos conecta a tudo. Quem nunca parou diante de uma paisagem natural pitoresca e se sentiu como se transcendesse? — Penso que os nossos sentidos simplesmente fazem parte dessa experimentação e tudo que sentimos de bom ou de ruim alimenta esse ente (alma).  

Desde muito tempo, aprendemos que somos almas viventes, há um espirito imortal que nos anima. Nesta condição, o nosso agir,  ocorre como numa jornada para evolução do espírito. Pensei numa analogia, simples: somos guiados por um mapa de experimentação que é interpretado em momentos de introspeção: (autoanalise, autocritica, adaptação), e são essas as vias principais que levam ao autoconhecimento, o conhecimento de si.   

Por fim, sim! São atitudes desproporcionais, frente eventos sutis da vida que afetam a nossa alma. O autoconhecimento pode até parecer um caminho solitário, mas é por ele que compreenderemos o motivo pelo qual existimos, indicativos por certo encontraremos que derivam dos propósitos da essência a qual todos pertencemos. Seja como for, o destino estará completo quando nos unirmos a causa primeira de todas as coisas, a essência do universo.