
REFLEXÃO: QUANDO “A FICHA CAI”
Quem nunca procrastinou, deixou aquele projeto (sonho) para depois? Atire a primeira pedra quem nunca arrumou uma desculpa “incrível” para justificar a própria inércia para sua verdadeira vocação? Ou ainda, quem nunca sentiu medo/insegurança na hora de começar algo novo?
Seja como for, acredito que ninguém está imune a isso, isto é, de negar honestamente as questões acima.
Então! Vale a nossa reflexão de hoje: quando a nossa “ficha cai” e nos damos conta de que não estamos sendo bons para nós mesmos, agindo daquela maneira —, deixando tudo para o futuro. E, isso é fácil constatar, pois, é certo que nunca realizaremos nossos sonhos.
Se de um lado, ter medo do desconhecido faz parte da nossa psique. Porém, se passaram milhares de anos da vida nas cavernas e savanas e ocorreram evoluções de toda ordem: trabalho, econômica, social, etc., por outro lado, aquele medo que nos protegeu dos predadores na antiguidade nos perseguem e só mudamos/elegemos novos inimigos.
Quando a ficha cai, é quando constamos que deveríamos ser mais racionais em todos os sentidos das nossas vidas, não somente nas questões de segurança financeira e status social. Devemos olhar para quem realmente somos e para aquilo que nos proporcione realização pessoal.
Portanto, se sua ficha ainda não caiu, cuidado! — você pode representar apenas um número na enorme parcela de indivíduos da tribo que busca a “felicidade em ter em detrimento do ser”. Por isso, aja racionalmente, mas considere ser complexo que és, e necessita não só de segurança, mas, sobretudo, de autorrealizações. A felicidade está nas pequenas coisas, nos breves momentos de satisfação e o fim é a inexorável morte, sendo essa, única certeza dessa vida.