REFLEXÃO: VOCÊ É LIVRE?

A liberdade é um ideal a ser conquistado! Mas na nossa “evolução” intelectual (educação familiar e formal), assimilamos somente à alguns aspectos do conceito de ser livre.

É fato, a nossa intelectualização é um misto de preparação e adequação que visa principalmente o convívio social, sobremaneira, para agirmos como seres “civilizados”. Porém, nesta condição, apenas conhecemos parte daquilo que a liberdade significa.

Ensinamentos esses que representam parte do todo. Em sentido estrito, é a independência dos pais, financeira, profissional e outras que decorrem das leis. Contudo, é fato que são apenas permissões e instruções para o convívio social harmônico e seguro, – Penso que não guardam relações com ser livre.

O que nos leva a reflexão…

Será que aquilo que a maioria de nós “entende” e aceita como liberdade, é de fato a liberdade em sentido amplo? —, um sonoro NÃO!

— Simplesmente porque essa “liberdade” diz respeito a nossa autodeterminação e a possibilidade de nos compreendermos ser cocriadores de mundos, — por óbvio, que tal pensamento por si só, para uma grande parcela de nós é uma novação, uma teoria improvável.

Contudo, penso ser necessário um despertar para autoconsciência, para compreender o que significa liberdade em sentido amplo —, porque ela, é dada proporcionalmente dado segundo o grau de discernimento.

Nesta reflexão não temos a pretensão de esgotar o tema, ou estabelecer qualquer juízo de valor. Vale a pena nos questionarmos e/ou ao menos, apontarmos o caminho das pedras para o entendimento, para o caminho do autoconhecimento.

Vamos pensar um pouco…

Se a consciência que temos de nós mesmos decorre exclusivamente daquilo que ensinam as religiões, ou os estudos formais, ou ainda, nossos pais?, — por certo que não, — porque tais conhecimentos são “padronizados”, “institucionalizados” e não nos possibilitam enxergar muito além do horizonte que a maioria de nós vê.

Contudo, existe uma questão que nos auxiliará imensamente nesta jornada rumo ao autoconhecimento, o conhecimento de nós mesmos. Para isso, proponhamos o seguinte: tente responder honestamente para si mesmo. Responda segundo o seu entendimento.

Trata-se de uma questão elementar, mas muito importante: (O QUE SOU?) —, contudo, se você pensa que tal questão é o mesmo (QUEM SOU?) — por certo, você deverá esquecer muito do que pensa que sabe, e acordar para conhecer a verdade, — e só então será livre. 

Por fim, uma grande parcela de nós, poderá até advogar que sabe o que significa ser livre, mas penso que não! Ser livre, é compreender O QUE somos: “somos espíritos imortais” e como tais, devemos atentar para os ensinamentos do Cristo (Jesus de Nazaré), que diz: “[…] em verdade vos digo, quem não nascer da água e do espírito, não pode ver o reino dos céus!”, — só um lembrete: o reino dele (do Cristo) em suas próprias palavras, disse: “meu reino não é deste mundo!”

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