Desde que temos noticiais na vida em sociedade existe um hábito absolutamente inaceitável para qualquer época e cultura, mas, é muito comum em nossos dias, século XXI, o mau hábito de RECLAMAR de tudo.
Há em algumas sociedades modernas, só por curiosidade, na Inglaterra, por exemplo, o ato de reclamar é uma instituição nacional, os ingleses reclamam do serviço público, das condições do clima, etc. não é sem razão que é dos países com o maior número de veículos de mídia sensacionalista de todo mundo. Entretanto, fato é, que o hábito de reclamar não está restrito a dada cultura de determinada sociedade, trata-se de um fenômeno mundial.
Mas por que agimos dessa forma, reclamando daquilo que é externo de nós? — Nesta breve reflexão, gostaríamos de pensar um pouco sobre (hábito de reclamar).
Estamos perseguindo nosso objetivo primordial do ‘blog’, sendo esse, o autoconhecimento, o conhecimento de si. Para tanto, devemos manter a mente aberta e observar desde as pequenas ‘nuances’ do comportamento humano em todos seus aspectos e ambientes.
No que tange a nossa busca, devemos olhar primeiramente para nossa própria vida, para nosso comportamento. Seja em qualquer esfera: no seio da família, da sociedade, mas principalmente como agimos com relação a nós mesmos, na maneira que discernimos e fazemos escolhas.
E, se ao invés de criticar e só reclamar, começássemos ao menos tentar fazer algo a respeito?
Sabemos que qualquer grande jornada que empreendermos sempre começa com o famoso primeiro passo. Então, vamos começar como naquele ditado popular: “começar com o pé direito”, nos policiando em nosso modo de agir e, antes, que expressemos qualquer juízo de valor sobre aquilo que não concordamos, — e de que maneira faremos isso? — Procurando corrigir o que julgamos estar errado e fazer a nossa parte.
Estamos vivemos no limiar da era da informação e do conhecimento, então! Por que não começamos a partir desse ponto? — Utilizando melhor a diversidade de dados e os meios existentes sobre tudo: higiene, saúde, segurança, direito, respeito a privacidade alheia, etc., enfim, sobretudo, aquilo que diz respeito à dignidade humana para todos, indistintamente.
Há sempre algo que poderemos fazer a respeito, muito além de apenas só reclamar. Comecemos pelas pequenas coisas: se, por exemplo, ao depararmos com papéis no chão ao invés de estar no cesto de lixo, catamos e os colocamos na lixeira.
E, isso se aplica a tudo. Num estacionamento de supermercado, por exemplo, não é porque a outra pessoa estacionou o veículo de maneira irregular que você vai reclamar, — procure estacionar o seu carro corretamente. Ao ouvir alguém maldisser uma pessoa sem a presença da própria, é melhor dizer que não está interessado no assunto, — desestimule fofocas a todo custo.
Não propague (fake news), não busque por leituras de notícias sensacionalistas, e oriente a pessoa que lhe propor tal empreitada, lembrando-a que só criticar não resolve. Sempre que notar alguém precisando de ajuda, ajude, sem interesse ou, só porque a sua religião pensa que assim vais para o “reino dos céus”.
Por fim, faça tudo porque é o correto a fazer, isso ao menos demonstrará que você tem boa saúde mental.