Quando observamos multidões eufóricas literalmente se digladiando diante de um telão ao assistir jogos de futebol, (embora tal evento, esteja acontecendo em outros países e seus participantes sejam desconhecidos dos expectadores), consideramos tal comportamento digno de fanáticos.
O fanatismo é muito peculiar por parte de muitos torcedores, sobretudo, quando analisamos suas expressões mais extremas, a violência: agressões verbais, brigas, e mortes, que são parte destas manifestações. Mesmo que alguém queira advogar em sentido contrário, seus argumentos perecem. Basta analisar racionalmente o assunto e se constatará atitudes dignas de insanidade.
Nesta breve reflexão, te convido para analisarmos juntos, as causas que levam o fanatismo e a sua pior consequência (a violência). O que faz uma pessoa comum da sociedade se comportar de modo tão agressivo instantaneamente em dado evento, no qual é apenas um expectador?
— porém, abordaremos o assunto com viés meramente do autoconhecimento, buscamos entender o comportamento de indivíduos comuns que agem de maneira extraordinária. Frisamos que a nossa intenção aqui não é julgar seus atores.
Sou empirista e me norteio pela racionalidade. Vemos nas ações de torcedores (fãs) descontrolados, por exemplo, o comportamento violento de uma parcela dos indivíduos (torcedores presenciais ou não nos estádios). Inclusive, nas estatísticas anuais sobre crimes entre torcedores (vítima e autor), ambos de uma mesma família, — recentemente, notícias da morte de um dos conjugues cometido pelo outro, e tudo, foi motivado por discussões sobre um jogo de futebol.
Aprendemos que “O fanatismo causa rigidez mental e atrofia o raciocínio da pessoa. Tal como ocorre com o fanático religioso, o torcedor fanático é muitas das vezes, um indivíduo disposto a se utilizar qualquer meio para afirmar a primazia da sua fé ou do objeto de adoração sobre as demais”.
Por fim, pelo autoconhecimento quando podemos compreender mais sobre nós mesmos e sobre o mundo que nos cerca. Isso nos compelirá afastar de condutas ignorantes e infantis, tais como presente no fanatismo. Disso decorre, por exemplo, o controle dos nossos instintos ao ceder cada vez mais espaço para a razão, que representa uma elementar maturidade da psique, isto é, como a remoção da atrofia do raciocínio e a consequente afastamento do fanatismo.