Pelos estudos da sociologia, aprendemos que o poder político (o estado) nasceu da necessidade dos indivíduos estabelecerem regras para organizar a vida em sociedade. E, que ao longo do desenvolvimento das civilizações inúmeras revoluções ocorreram. O lado vencedor invariavelmente impôs pela força ou pelo engodo, sua própria concepção de estado e sociedade (justiça, impostos, direitos, etc.).
Sabemos também, que para a consecução de um projeto de poder é indispensável a coerção social, porque o governante deve manter a ordem e impor o seu comando sobre o povo. Neste processo contínuo de luta pelo poder estatal que ao longo dos séculos forjaram a nossa evolução social e política.
Ademais, consta na história e na sociologia, que os donatários do poder político sempre podem contar com a mão poderosa das religiões para perpetuar-se no poder, entretanto, ao meu entender tal empreitada difere dos propósitos institucionais das entidades religiosas. Mas, pelo fato dessas arrebanhar milhões de almas, doutrina-las e subjugam suas mentes: incutindo nelas o temor de uma divindade vingadora, julgadora e salvadora, que se tornam como terrenos férteis para crescer legiões de apoiadores com mentes condicionadas.
No ápice dessa evolução social e política de um povo, está o quesito (do sistema político). E, nosso grande país se situa lado a lado com as melhores nações do mundo, — prevê a nossa Constituição Federal que (o poder que emana do povo para o povo). Porém, uma democracia ideal e plena só existe se houver a competência crítica do povo para escolher livremente seus governantes.
Por fim, pelo comportamento do povo brasileiro de diversos estrados da sociedade, o qual observei nas redes sociais, (bradando palavras de ordem e levantando bandeiras de crenças para justificar atos antidemocráticos), um sentimento de desalento invadiu minha alma. Como pode tal disparate, depois de milhares de anos de evolução social e nada mudou? — Vivemos no império da ignorância endêmica: de preconceitos e ideologias ultrapassadas! E, cá estamos novamente, diante de uma nova idade das trevas.