Desde os primórdios nas cavernas e savanas, por certo, nossos ancestrais primitivos aprenderam sobre como sobreviver pela observação e experimentação. Fato é, que a evolução da alma humana sempre necessitou aprender sobre o mundo exterior e sobre si, para se adaptar e perpetuar sobre à terra numa jornada contínua.
Entretanto, no dia-a-dia, algo recorrente que notamos ao observar a comunidade humana, é que muitos dos seus indivíduos, padecem sobremaneira por não ter o hábito de ver o mundo por si: pela (contemplação e introspecção). Por exemplo, sabemos que milhões e milhões de pessoas necessitam de aprovação social para fazer quaisquer escolhas em suas vidas.
Nesta reflexão, é um mergulho no indivíduo que conheço bem, quem me tornei. Sou um autodidata nato, na vida privada (como buscador do conhecimento) e nas atividades profissionais (um aprendiz de diversos ofícios), por exemplo, aprendi pela contemplação, experimentação, e dou todo credito à introspecção, o impulso para aventurar em atividades tão distintas entre si, por exemplo, foi programador de computador, piloto de avião, professor, administrador, agente político, advogado, marqueteiro, escritor e palestrante. Através desse breve currículo apresento argumentação em defesa do autoconhecimento, porque a autocompreensão liberta a mente e amplia seus horizontes continuamente.
É certo que ninguém pode prever o futuro, mas só o fato de nascermos temos a certeza: vivenciaremos momentos de ansiedade, insegurança e medo, em quaisquer das esferas da vida, seja: pessoal, profissional e social. Mas, óbvio, que dependerá sempre do grau de entendimento de cada um, e nunca somente da sua intelectualidade.
Assimilei o seguinte princípio: “A introversão voluntária, na realidade, é uma das marcas clássicas do gênio criador e pode ser empregada deliberadamente”. Portanto, as respectivas superações frente aos desafios de cada um, será distinta: para alguns é uma limitação de escolhas, para outros, é a (ceifa) prematura de sonhos. E, deferentemente do que nos ensinaram, existe uma saída segura e eficaz, porque temos essa faculdade, de escolher.
Portanto, a salvação ou solução que dependa daquilo que é externo de você, isto é, que provenha especificamente de ações de outras pessoas, por certo, não te permitirá evoluir, além do fato de criar atalhos para o sofrimento. Afinal, o grande segredo é buscar o herói na própria história, encontrar a lição de vida e seguir continuamente se adaptando.